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Concurso Diplomata 2018


A entrevista que segue, publicada pela edição nº 172 da revista Cahiers du cinéma (novembro de 1965), toca em várias dúvidas que ainda hoje nos parecem primordiais. A primeira delas envolve o que, no mesmo tempo, Pier Paolo Pasolini denominou “cinema de poesia”. Outra charada diz respeito à ênfase desmedida no longa-metragem de ficção.


Em teu livro mais recente, The Cinema of Poetry, P. Adams Sitney enfatizou o quanto Pasolini ignorava em seu texto toda uma tradição do cinema experimental. Sitney nos lembra que neste instante em 1953 Maya Deren propunha conversas sobre isso “cinema e poesia”, e que a primeira geração de cineastas independentes que foram por ela influenciados (Stan Brakhage, Gregory Markopoulos, Jonas Mekas) levaram adiante estas preocupações. Várias das linhas mais férteis do http://search.ft.com/search?queryText=negocios últimos anos parecem situadas propriamente na interseção entre essas abordagens.


É com um cineasta, Éric Rohmer, que queríamos há longo tempo conversar. Olha Esse entanto pra nós, nos Cahiers, trata-se antes de devolver a Éric Rohmer uma palavra que, mesmo abortada na ocasião do abandono de uma forma de escrita por outra, jamais deixou de nos guiar. ], ele não nos deu no celuloide suas melhores avaliações? Éric Rohmer - Admiro que Pasolini possa publicar este tipo de coisa sem deixar de fazer vídeos.


O defeito da linguagem cinematográfica me interessa muito, apesar desta questão ameaçar desviar do respectivo trabalho de formação e de eu não saber se é um dificuldade realista ou inexato. http://www.deer-digest.com/?s=negocios é extremamente abstrato, ele exige a adoção de uma maneira frente ao cinema que não é nem a do autor, nem ao menos tampouco a do espectador. http://realizandosenovidades09.jiliblog.com/18758110/lista-de-cap-tulos-de-team-galaxy interdita de gozar do entusiasmo que a visão do video proporciona. Dito isto, estou de acordo com Pasolini quanto ao evento de que a linguagem cinematográfica é na verdade um tipo.


Não existe uma gramática cinematográfica, no entanto antes uma retórica que, ademais, por uma cota é bastante miserável e por outra muito mutável. Éric Rohmer - Desse ponto, estou em completo desacordo com Pasolini. Não http://all4webs.com/dietaja62/djwhsozjwb990.htm o cinema moderno seja necessariamente um cinema no qual se deva constatar a câmera.


Ocorre que na atualidade existem muitos videos nos quais se sente a câmera, e antes assim como houve vários, mas não creio que a distinção entre o cinema moderno e o cinemaclássico possa residir nessa alegação. Não imagino que o cinema moderno seja exclusivamente um “cinema de poesia” e que o cinema velho seja só de prosa ou de história. Pra mim, existe uma forma de cinema de prosa e de cinema “romanesco”, onde a poesia está presente, entretanto sem ser buscada de antemão: aparece por aumento, sem que possa ser solicitada expressamente.


Não sei se conseguirei me explicar a respeito esse ponto, pela capacidade em que isso me obrigaria a julgar os videos dos meus contemporâneos, o que me nego a fazer. Quanto àqueles os quais não digo que prefiro a esses, no entanto que me parecem mais próximos daquilo que eu mesmo procuro, quem são? Cineastas em que se nota a câmera, no entanto onde isso não é o essencial: é a coisa filmada que tem umamaior vivência autônoma.




Em algumas expressões, interessam-se por um mundo que não é de antemão um universo cinematográfico. https://www.dailystrength.org/journals/analfabeta-ate-fevereiro-aluna-de-niteroi-ganha-bronze-em-concur cineastas que rodaram poucos vídeos, e os quais não entendo se não mudarão, se não passarão para o outro lado. Éric Rohmer - Uma coisa não exclui a outra. http://all4webs.com/topperdegamezerado482/msgqkqdrno622.htm , pontualmente, eu fiz essas reflexões logo depois da visão de Bande à part: o modelo de vocês é ruim.


Bande à part é um filme bastante comovente, onde Godard nos emociona; no entanto não são as protagonistas que nos emocionam, em absoluto. Éric Rohmer - Nos videos que cito as protagonistas não são argumentos. E, além do mais, isso não prova nada. Falo no meu nome, e digo que sinto mais afinidades com certos cineastas, afinal que me separa deles em outros planos.


Tenho a impressão de que, ainda mais, minha procura se orienta deste significado, e reivindico a modernidade da coisa. Um cinema onde a câmera é invisível poderá ser um cinema moderno. O que eu adoraria de fazer é um cinema de câmera absolutamente invisível. A toda a hora é possível tornar a câmera menos reconhecível. Há muito trabalho (ainda) a se fazer por esse domínio. Moderno é, por sinal, uma expressão um pouco gasta.